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COLUNISTAS - Adélia Ribeiro, Liana Artissian, Ruth Cronemberger
Cultura não deve ser criticada, mas sim respeitada - Cultura japonesa -
12/07/2012

“Cultura não deve ser criticada, mas sim respeitada” - Cultura japonesa 

O ditado popular acima nos sinaliza que conhecer e interagir com culturas diferentes da nossa, muito nos acrescenta e nos possibilita transitar com mais facilidade em um mundo cada vez mais globalizado.

Nos dias atuais, por lazer ou negócios homens e mulheres saem mundo afora cruzando oceanos. O sucesso tanto nas nossas relações pessoais como profissionais exige um olhar atento para a cultura do nosso interlocutor, sem críticas e ou conotações negativas.

Partindo deste princípio, que tal conversarmos hoje sobre a Cultura Japonesa!
O Japão é hoje um país que tem uma das mais altas taxas de alfabetização do planeta e também a classe média mais rica do mundo. Sua cultura pop é um fenômeno ligado a industrialização e ao consumo. Possui uma culinária requintada, valorizada e badalada em todo o ocidente e no Brasil.

Mas, no início da imigração ao Brasil, foi tudo muito difícil! As colônias japonesas que chegaram ao Nordeste, como em Pernambuco e Bahia, mudaram-se para São Paulo a procura de terra e clima mais apropriados para o plantio do arroz, base da alimentação dos japoneses.
Imagine o espanto do nosso povo no interior do Brasil quando há um século, aqui chegaram em 1908 os primeiros imigrantes japoneses de costumes esquisitos e hábitos totalmente diferentes dos nossos!  Comer arroz branco com duas varetas (até o nome hashi foi novidade), sopa no café da manhã e tantos outros costumes e hábitos inversos aos nossos!

Se no início nos parecia hábitos estranhos, como olhamos hoje para eles? O que dizer um século depois, o-hashi fazendo tanto sucesso de norte a sul de leste a oeste do país? Vê-se agora variados e coloridos pratos com Sushi, Sashimi, grelhados, nimono, Tempurá, picles, Takoyaki, missoshiru difundidos e saboreados, agradando o paladar de muitos, principalmente da população mais jovem. Comer com “palitinhos” virou moda em lanchonetes e fast foods

É em São Paulo que se concentra a maior colônia de imigrantes e descendentes japoneses. Por isso mesmo, há aqui três tipos de restaurantes de comida japonesa. Os que possuem o cardápio em japonês, próprios para os japoneses, os direcionados aos descendentes Nikkeis e os restaurantes americanizados, para os apreciadores da culinária japonesa.

Mesmo freqüentando restaurantes, e convivendo com este alto percentual de japoneses, muitos executivos necessitam se aprimorar na utilização correta de o-hashi, demais utensílios à mesa e de alguns objetos de laca e delicadas porcelanas. Uma dica importante sobre o hashi é não mordê-lo e nunca espetá-lo na comida quando não estiver usando. Nesse caso, deve descansá-lo em paralelo à beira da mesa. Caso não exista o apoiador próprio no restaurante, improvise um, dando um nó na embalagem do mesmo. Treine em casa a comer com o hashi e divirta-se.

Mas a preocupação desses homens e mulheres de negócios deve se estender às diferenças culturais como um todo. Para os japoneses o equilíbrio e a sobriedade são princípios fundamentais, tanto nas atitudes como no tom de voz, discrição no traje, pontualidade, postura corporal e acima de tudo, respeito à hierarquia e aos idosos.

Mais dicas sobre a cultura japonesa você encontrará na pg 142 do livro “Respeito é bom e todo mundo gosta” de autoria de Adélia Ribeiro, Liana Artissian e Ruth Cronemberger- Edições Paulinas

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