Apesar da desaceleração da economia mundial e de seu impacto sobre o segmento de luxo, o consumo na China de produtos desse segmento segue crescendo, além de registrar um aumento de participação nas vendas globais de algumas das marcas mais importantes do mundo. Tal conclusão é indicada pelo sexto relatório anual de avaliação dos padrões de gastos com luxo dos consumidores chineses, promovido pela KPMG China.

“A demanda por produtos de luxo na China está crescendo, pois a renda dos chineses segue em tendência ascendente. O consumo interno também foi eleito pelas lideranças como foco estratégico para o crescimento do país, o que redunda em ótimas oportunidades para empresas que atuam no mercado de luxo e pretendem se estabelecer na China ou atender aos chineses que viajam pelo mundo”, afirma Daniel Lau, diretor da Prática Chinesa da KPMG no Brasil.

Entre as principais tendências apuradas pelo estudo, está o maior impacto do consumo dos chineses que viajam pelo mundo. A pesquisa conclui que o número de cidadãos da China que vão ao exterior subiu para 71% dos participantes da pesquisa em 2012, contra 53% em 2008. “À medida que o número de chineses que viajam ao exterior cresce, as marcas de luxo precisam apurar o impacto de suas estratégias de negócios tanto dentro daquele país, quanto no segmento de viagens”, sugere Daniel Lau.

A pesquisa também analisa o papel das mídias digitais e da medida em que são utilizadas como ferramenta para envolver os mais sofisticados consumidores chineses. Estes últimos têm se utilizado significativamente de ambientes on-line para discutir e pesquisar marcas de luxo. De acordo com o levantamento, cerca de 70% dos potenciais consumidores de marcas de luxo recorre à Internet com esse objetivo pelo menos uma vez por mês.

Também as mulheres são percebidas como um importante público-alvo para os players do mercado de luxo, em razão do aumento de seu poder de compra e à medida que elas começam a procurar uma gama mais ampla de produtos.

No entanto, a análise aponta que a China tem seus próprios desafios, e as marcas de luxo precisam estar cientes dos obstáculos à entrada naquele mercado. A competição, por exemplo, é crescente, com consumidores cada vez mais dispostos a viajar ao exterior e ampliar seus conhecimentos sobre produtos.

Os dados sobre os padrões de consumo de luxo na China têm como base pesquisa realizada pela empresa TNS com mais de 1.200 consumidores da classe média daquele país. O relatório aborda as oportunidades e desafios enfrentados por empresas que atuam no segmento de luxo no mundo e que procuram atingir os consumidores chineses, tanto na China, como ao crescente número daqueles que viajam ao exterior.

O relatório também inclui estudos de casos e 13 entrevistas exclusivas com os CEOs e altos executivos de diversas empresas que abrangem o setor de luxo, incluindo Estée Lauder, LVMH, Montblanc, Glamour Sales, Peninsula Hotels, Ferrari e a casa de leilões Christie.

Para saber como a Prática Chinesa da KPMG no Brasil pode ajudar as empresas, entre em contato Daniel Lau (dylau@kpmg.com.br). Já para ter acesso ao estudo (em inglês), visite o seguinte endereço: www.kpmg.com/Global/en/IssuesAndInsights/ArticlesPublications/Documents/global-reach-china-luxury.pdf .