A mandioca é um ingrediente nativo do Brasil, e está presente de diferentes formas no cardápio da população. Seja na forma de farinha, goma, tucupi ou outro subproduto da mandioca.
A importância da farinha de mandioca para quem viveu na roça foi o assunto do texto do comerciário baiano Antonio Andrade Santos e da nutricionista Lílian Lessa Andrade Lino. Sob a ótica da experiência de vida de Antonio, o artigo foi idealizado para o VI Seminário da Gastronomia Baiana. Ele aprendeu a plantar mandioca a partir dos cinco anos de idade. Em seu testemunho, conta que para os fazendeiros era vergonhoso não plantar a mandioca e ter de comprar a farinha. Para ele, essas passagens ilustram o quanto o alimento é importante na vida do morador da roça.
Assim, nasce o livro Farinha de Mandioca – O Sabor Brasileiro e as Receitas da Bahia. Com selo da Editora Senac São Paulo, a publicação será destaque na XVI Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro.
O livro aborda a presença da mandioca na alimentação desde a descoberta do Brasil até os dias de hoje. Segundo artigo do engenheiro agrônomo Joselito da Silva Motta, a mandioca foi destacada na carta de Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal, em 1500. Nela, há um registro sobre o consumo da mandioca pelos habitantes nativos da terra, os índios.
Farinha de Mandioca – O Sabor Brasileiro e as Receitas da Bahia
Organizador: Raul Lody
Editora: Editora Senac São Paulo
Preço sugerido: R$ 34,90
Número de páginas: 172
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