Comandado pela chef Renata Braune, o La Reina nasceu no início de 2015, em Pinheiros, como uma deli bar para oferecer receitas da cozinha brasileira com influência ibérica. Todas preparadas com ingredientes de primeira vindos de produtores nacionais. Em 2016, no entanto, a casa apresenta nova proposta: deixa um pouco de lado as comidinhas para compartilhar – que eram a aposta do lugar – e se transforma num bistrô brasileiro, oferecendo num espaço confortável e despretensioso um cardápio completo, com couvert, entradas caprichadas e bons pratos principais a preços acessíveis.
“Ao longo deste ano percebi que os clientes provavam e gostavam dos bolinhos típicos de bar, mas não abriam mão de provar os meus pratos”, conta Renata. “Resolvi, então, compor o menu com mais opções para as refeições, porém, mantendo alguns croquetes que ficaram famosos. O ambiente também muda à noite, quando coloco toalha nas mesas”. Em 2016, quem for ao La Reina encontrará mais massas, peixes, sobremesas. A única novidade entre os petiscos é a porção de Empadinha de camarão com chuchu (R$ 32), um clássico carioca que remete às origens a chef. Como couvert, Foccacia de mandioquinha, tapenade e manteiga (R$ 9).
Na lista de entradas, tudo é lançamento: Lulas ao alho confit e mini tomates com polenta cremosa (R$ 34), Tostada de presunto serrano com creme de gorgonzola e tapenade (R$ 31), Mix de verdes com legumes e tostada de queijo de cabra com tomates (R$ 28), Panelinha de bacalhau desfiado com grão de bico e cebolas (R$ 32), Carpaccio com pupunha assada com ervas e pesto de champignons (R$ 35) e Caesar Salad com bacon, batatinhas assadas, queijo e croutons ao molho de dijon (R$ 29).
Já entre os principais, seis das doze sugestões acabaram de chegar. São o Saint Peter com molho agridoce de tomates e azeitonas com com pupunha assada e arroz de grãos (R$ 42), o Bacalhau desfiado com abobrinhas e tomates ao alho e azeite com arroz de passas (R$ 44), o Penne com Presunto serrano, abobrinha e molho de queijo montanhês (R$ 39 /R$ 31), o Gnocchi de Mandioquinha frito com carne de panela desfiada e creme de gorgonzola (R$ 39/ R$ 31), o Spaguette com legumes grelhados pesto de champignons e molho de tomates (R$ 35/ R$ 29) e o Filet ao gorgonzola e amêndoas ao molho de vinho agridoce e batatas fritas tradicionais (R$ 46). O Bife a milanesa, que antes vinha com purê de batata doce e saladinha de rúcula com vinagrete, agora Che à mesa com purê de batata e rúcula com vinagrete de mostarda (R$ 45). Para finalizar, a Torta morna de manga caramelada com coco (R$ 21), uma versão tropical da tarte tatin, e o Bolo mousse de chocolate gelado (R$ 21) são novos.
Sobre Renata Braune
Renata Braune é uma das primeiras mulheres a atuar como chef no Brasil. Nascida no Rio de Janeiro, cozinha desde os 13 anos. Passeou por botecos cariocas como Cliper e Bracarense. Trabalhou com vinhos no Santo Colomba, recebendo grandes confrarias em São Paulo e, dali, veio o envolvimento com a ABS (Associação Brasileira de Sommeliers) a Sbav (Sociedade Amigos do Vinho). Antes mesmo de entrar na cozinha, pesquisou por 12 anos este mercado, realizando inúmeras viagens para Portugal, Argentina, Chile, entre outros países. Formada na Le Cordon Bleu, de onde vem a base francesa de sua cozinha, esteve à frente de grandes restaurantes no país, entre eles o Chef Rouge, onde chefiou por 17 anos, Ceasar Park e Truta Rosa, um misto de restaurante e casa de peixes. Pedagoga, Renata coordenou as aulas de técnicas de culinária no Atelier Gurmand, fez consultoria para muitos restaurantes como o Oscar, em Brasília e o espaço de eventos Noah, em São Paulo.
