Com músicas e danças tradicionais, embaixada da Venezuela comemora 201 anos de independência do país
Por ocasião das celebrações dos 201 anos da independência da Venezuela, comemorada em 5 de julho, a Embaixada da República Bolivariana da Venezuela traz ao Brasil os grupos Cántaro (música) e Caramba (dança), que se apresentam em São Paulo (4/7) e Brasília (7/7), no Memorial da América Latina e no Teatro Nacional, respectivamente.
As apresentações serão uma oportunidade de conhecer o tamunangue e sangueos, ritmos da cultura popular ligados às festas juninas, também celebradas na Venezuela. No país vizinho, o sincretismo das festas de culto à Santo Antônio e São João expressam a riqueza cultural da mistura entre africanos, europeus e indígenas.
No tamunangue há a força dos instrumentos de cordas venezuelanos , uma “batalha de garrotes” - similar ao maculelê brasileiro – e uma dança festiva, descendente das quadrilhas europeias. Já no Sangueos, manifestação oriunda do centro do país, sobrepõem-se os tambores africanos.
Para o embaixador, Maximilien Arveláiz, esses ritmos representam o coração da cultura venezuelana e o contato com eles vai fortalecer ainda mais a integração entre os dois países. “Essas atividades fazem parte de um esforço permanente de nossa missão em socializar a cultura venezuelana com os brasileiros. O Brasil vai descobrir que temos muito mais características culturais em comum do que imaginamos”, disse.
Em Brasília, além do concerto, os grupos oferecerão uma oficina de música e dança venezuelana, no dia 8, também no Teatro Nacional.
Cántaro e Caramba
Cántaro é um grupo de música popular e tradicional com mais de 25 anos de formação que se dedica à pesquisa, interpretação e difusão das diversas manifestações populares e tradicionais da Venezuela.
O grupo Caramba também prioriza a pesquisa da cultura e festas tradicionais do país. É composto por jovens que, apesar da pouca idade, têm se dedicado a aprender as diferentes danças venezuelanas, apresentando-as com originalidade e tradição.
Com o objetivo de difundir o resultado das pesquisas que produzem, todos os integrantes são, além de profissionais da música e dança, professores da Escuela Popular de Arte Otilio Galíndez e de outros espaços de formação na Venezuela.
Serviço
SÃO PAULO
Quarta-feira, 4 de Julho
Memorial da América Latina
Auditório Simón Bolívar
20h
BRASÍLIA
Sábado, 7 de julho
Teatro Nacional de Brasília
Sala Martins Pena
19h
Oficina de música e dança venezuelana
Domingo, 8 de julho
Teatro Nacional de Brasília
Sala Martins Pena
15h
Entrada Franca